Entre as 47 pessoas no banco dos réus, 44 estão em prisão preventiva e as outras três estão a ser procuradas, sendo julgadas à revelia. Os acusados foram levados ao tribunal pelas forças de segurança diante das câmaras de televisão e das vaias dos presentes.

Erdogan estava de férias com a família na estância balnear de Mármara, na província de Mugla, no dia 15 de julho, quando o golpe de Estado frustrado ocorreu.

De acordo com o relato do presidente turco, um comando de militares atacou o complexo hoteleiro no qual se encontrava."Se tivesse permanecido ali por mais 10 ou 15 minutos, teria sido assassinado ou capturado", afirmou Erdogan numa entrevista à CNN no dia 18 de julho.

Dois policiais encarregados da segurança do presidente no hotel morreram num tiroteio, segundo a acusação.

A procuradoria pediu várias penas de prisão perpétua contra cada um dos acusados, incluindo 37 militares suspeitos de ter realizado o plano.

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