“A situação no Zimbabué é uma fonte de preocupação para a UE e estamos a acompanhar de muito perto o que se está a passar no terreno”, disse uma porta-voz para os Negócios Estrangeiros na conferência de imprensa diária do executivo comunitário.

A UE apela “a todos os agentes relevantes que passem da confrontação ao diálogo com o objetivo de uma resolução pacífica”, acrescentou a porta-voz.

Catherine Ray salientou também que, para Bruxelas, “os direitos fundamentais dos cidadãos têm que ser respeitados, bem como a ordem constitucional e a governação democrática”.

O exército do Zimbabué anunciou hoje que tem sob custódia o Presidente, Robert Mugabe, e a mulher, controla os edifícios oficiais e patrulha as ruas da capital, após uma noite de agitação que incluiu a tomada da televisão estatal.

A ação dos militares gerou especulação quanto a um golpe de Estado, mas os apoiantes dos militares disseram tratar-se de uma “correção sem derramamento de sangue”.