“Somam 2.632 pessoas detidas. Continuam detidas, presas, 1.050 pessoas”, disse Capriles num vídeo transmitido através da página eletrónica Periscope.

Duas vezes candidato à presidência da Venezuela, Capriles afirmou que nos Altos Mirandinos, uma zona perto de Caracas onde foram registados bloqueios e pilhagens de lojas, foram realizadas 270 detenções.

Capriles denunciou que “331 civis foram levados aos tribunais militares” e 168 permanecem detidos sob a “jurisdição militar”.

“O Ministério Público fala de 48 pessoas assassinadas”, acrescentou, afirmando que há organizações não-governamentais que “falam de mais de 50 venezuelanos assassinados”.

Capriles, que também é governador do Estado de Miranda, disse que a diferença do números de mortos se deve a que “há casos que estão a ser investigados” para apurar se se deveram à violência ou estão relacionados com “a luta para restabelecer a Constituição do povo venezuelano”.