“‘Plomo’ (disparem tiros) contra os grupos terroristas, ‘plomo’ contra eles”, disse o Presidente, fazendo alusão ao ataque realizado segunda-feira por um grupo de 49 homens armados a um comando da Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militar), tendo roubado armas e munições.

O Presidente da Venezuela falava no palácio presidencial de Miraflores, em Caracas, num encontro com governadores e presidentes de câmaras municipais, que foi transmitido em direto e de forma obrigatória pelas televisões venezuelanas, duramte o qual deu a conhecer um Plano Especial de Formação Estratégica para as Entidades Político-Territoriais 2018-2022.

Nicolás Maduro questionou sobre o “que pensam essas pessoas” de que é possível “assaltar um núcleo das Forças Armadas, roubar umas espingardas automáticas e ameaçarem a democracia e que vão ser tolerados”, referindo-se a um assalto a um paiol na segunda-feira, de onde foram roubadas espingardas e munições..

“Zero tolerância, com a Constituição na mão”, frisou.

Por outro lado, referiu-se ao apagão de cinco horas que segunda-feira deixou a cidade de Caracas e os vizinhos Estados de Vargas e Miranda às escuras, que atribuiu a ações dos EUA e grupos aliados para violar a paz no país.

“Ordenámos uma investigação e demonstrou-se com factos que houve um ataque ao sistema que fornece eletricidade a Caracas, Vargas e Miranda. Afortunadamente, as nossas instituições e o nosso povo reagiu rapidamente”, disse.