"Não reconhecemos este processo fraudulento, para nós é nulo, não existe", declarou, no domingo, o líder da oposição Henrique Capriles.

Capriles pediu aos venezuelanos que protestem hoje contra aquilo que considerou "um massacre" e "uma fraude eleitoral".

Na quarta-feira, dia em que a Assembleia Constituinte toma posse, Capriles convocou também a realização de uma manifestação de protesto em Caracas.

No domingo, a oposição venezuelana suspendeu os protestos em Caracas, na sequência do que disse ter sido uma "brutal" repressão das forças de segurança e também da forte presença policial nos pontos onde iam decorrer as manifestações, o que não evitou confrontos em vários locais.

O Ministério Público venezuelano indicou que pelo menos oito pessoas morreram na sequência dos protestos, mas a coligação opositora Mesa da Unidade Democrática disse serem 14 as vítimas mortais.

A convocatória para a eleição dos 545 membros da Assembleia Constituinte foi feita a 01 de maio por Maduro, com o principal objetivo de alterar a Constituição em vigor, nomeadamente os aspetos relacionados com as garantias de defesa e segurança da nação, entre outros pontos.

A oposição venezuelana, que decidiu não participar nas eleições, acusa Maduro de pretender usar a reforma para instaurar no país um regime cubano e perseguir, deter e calar as vozes dissidentes.

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