Ana Piedade, do Movimento da Verdade, que organizou a vigília, disse à agência Lusa, que este movimento que recolheu até ao início da manhã de hoje 3.000 assinaturas “online”, quer “a criação de uma comissão parlamentar de inquérito, isenta, para investigar estas adoções a fundo”.

Ana Piedade afirmou que há inquéritos internos a decorrer na Segurança Social e na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, mas o que exigem “é uma comissão independente, com especialistas, uma equipa multidisciplinar, que analise estas situações e apure responsabilidades”.

O advogado Garcia Pereira, que participou na vigília, nesta questão das adoções ilegais que envolveram elementos da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), “o Estado falhou em toda a linha”, e defendeu que “a verdade não prescreve”.

O causídico, em declarações à Lusa, manifestou dúvidas se os crimes prescreveram.

“Eu não dou por assente que tenha havido prescrição de procedimentos criminais, porque a lógica na prescrição criminar é que nos crimes continuados é que esse prazo apenas se inicia no último ato que tenha sido praticado”, argumentou.

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