Em declarações à agência Lusa, o presidente executivo do evento, Paddy Cosgrave, explicou que atividades como o Surf Summit, o Pub Crawl, o Night Summit ou o Sunset Summit “foram um absoluto sucesso”, razão pela qual serão repetidas na edição deste ano, que decorre entre 6 e 9 de novembro no Parque das Nações, em Lisboa.

Escusando-se a divulgar números, por serem “referentes às partes envolvidas”, o responsável assegurou que, no evento do ano passado (entre 7 e 10 de novembro), “foram feitos muitos negócios e contactos que ajudaram a impulsionar muitas empresas”.

Por essa razão, a organização volta a promover estas ações, consideradas “fundamentais” para que os mais de 60 mil participantes da edição deste ano Web Summit, vindos de 170 países, “conheçam as pessoas certas”.

Falando das ações em causa, Paddy Cosgrave destacou a “participação massiva no Surf Summit” em 2016.

“Essa atividade em particular foi notável e este ano vamos repeti-la, novamente na Ericeira, […] contando com a presença de vários surfistas e empresários do setor”, como os surfistas Andrew Cotton, Tiago Pires e Anastasia Ashley, acrescentou.

Este ano, realiza-se entre 4 e 6 de novembro.

Na noite de 6 de novembro, a organização vai dar a conhecer aos participantes bares de Lisboa, atividade que se repete nos dias seguintes – 7 e 8 de novembro – com a Night Summit.

Também a 7 e 8 de novembro, a partir das 16:00, ocorrem as festas Sunset Summit, que contam com uma mostra de gastronomia, vinho e cultura portuguesa promovida pelo Turismo de Portugal, segundo a organização, que não especificou o local escolhido.

“A Web Summit centra-se em fazer contactos e conhecer as pessoas mais importantes do meio para o crescimento dos negócios e estes eventos noturnos são importantes para que isso aconteça”, observou Paddy Cosgrave.

A estes eventos sociais acrescem iniciativas integradas na conferência dirigidas às ‘startup’ (empresas com potencial de crescimento rápido), como as Mentor Hours, que facilitam a interação com os investidores e oradores, que darão conselhos aos jovens empreendedores, e as Office Hours, que são encontros entre empresários.

“Ficamos orgulhosos por ver que ‘startup’ de várias partes do mundo, incluindo Portugal, conseguem investimento e tornam-se em grandes empresas devido à participação na Web Summit”, referiu o responsável.

Além destas iniciativas, o evento será composto por várias mesas redondas e ainda por 25 conferências, algumas das quais realizadas fora das “horas normais” da Web Summit, adiantou Paddy Cosgrave.

Fundada em 2010 por Paddy Cosgrave e os cofundadores Daire Hickey e David Kelly, a Web Summit é um dos maiores eventos de tecnologia, inovação e empreendedorismo do mundo e evoluiu em menos de seis anos de uma equipa de apenas três pessoas para uma empresa com mais de 150 colaboradores.

A cimeira tecnológica, que nasceu em 2010 na Irlanda, vai manter-se em Lisboa até 2020 e poderá ficar por mais dois anos.