“Este grupo foi criado antes do Europeu e solidificou-se durante o mesmo, no qual disputámos a final. Fomos competitivos e continuamos a ser. Sou o único que decide, faço-o com base em dados desportivos. Na construção de um grupo, o aspeto coletivo sempre esteve acima de tudo. Sempre tomarei decisões nesse sentido e assumo-as”, justificou.

A França defronta o Paraguai em Rennes, a 02 de junho, e a Inglaterra a 13, em Paris, em jogos particulares que balizam a visita de dia 09 a Estocolmo para defrontar a Suécia na qualificação para o Mundial2018 da Rússia.

Deschamps diz que a ‘guerra de palavras’ de Benzema, sempre crítico, é “penosa”, mas garantiu estar imune aos ataques do atleta, de 29 anos e ausente da seleção desde outubro de 2015, depois da sua presumível cumplicidade em chantagem com vídeo sexual do seu companheiro Mathieu Valbuena.

“Se me diz, olhando-me nos olhos, que não me convoca por motivos desportivos, continuarei a trabalhar. Se é por outra coisa, que mo diga cara a cara e tudo estará terminado entre nós”, disse Benzema ao L’Équipe, em entrevista na qual acusou Despchamps de não ser “coerente”.

Deschamps descartou o assunto e disse privilegiar na sua equipa “jovens com potencial”, como o monegasco Kylian Mbappé, de apenas 18 anos e que quarta-feira se sagrou campeão em grupo liderado por Leonardo Jardim: “São o presente, mas também há que os preparar para o futuro”.

A época memorável do Mónaco, que também chegou às meias-finais da Liga dos Campeões, mereceu ainda a chamada dos defesas Mendy e Sidibé e do avançado Lemar.