Price impôs um ritmo alto e terminou os 280 quilómetros cronometrados, de uma etapa com 485 quilómetros entre Belén e Chilecito, em 4:01.33 horas, com Benavides a 1.38 minutos, no segundo lugar, na primeira de duas etapas ‘maratona’, em que pilotos e veículos não podem receber assistência médica ou mecânica até ao final da etapa de quinta-feira.

Assim, Walkner cedeu quase 10 minutos para Benavides, a três etapas do final da prova, mas mantém 32 minutos de vantagem para o piloto argentino.

A nota do dia vai para a desistência do espanhol Joan Barreda, segundo à geral, devido a exaustão e problemas físicos relacionados com lesões contraídas durante a prova.

O piloto espanhol vinha a debater-se, nos últimos quatro dias, com uma lesão no joelho esquerdo e outra no pulso esquerdo, depois de uma queda na sétima etapa, e hoje retirou-se a meio da tirada entre Belén e Chilecito, de 485 quilómetros, 280 deles cronometrados.

Barreda corria este ano o oitavo Dakar da carreira, que chegou a liderar, tendo como melhor resultado o quinto lugar de 2017.

Na presente edição, o espanhol tinha vencido as etapas dois, cinco e sete, o maior número de vitórias registadas até ao momento, quando faltam quatro dias para o final.

Assim, Walkner cedeu quase 10 minutos para Benavides, a três etapas do final da prova, mantendo 32 minutos de vantagem para o piloto argentino, com Price a fechar o pódio, a 39.17 minutos.

O único português em prova, Fausto Mota (Tesla-Tamega Rally), subiu hoje três posições na geral, para 42.º, ao ser 45.º na chegada a Chilecito.

Nos carros, o holandês Bernhard ten Brinke (Toyota) conseguiu hoje um triunfo importante para a sua equipa, batendo os Peugeot, e aproximou-se do terceiro lugar da geral, num dia em que os dois primeiros postos não tiveram grandes alterações durante a etapa.

Depois de o espanhol Carlos Sainz (Peugeot) ter terminado 10 segundos à frente do segundo classificado, o colega de equipa francês Stéphane Peterhansel, bicampeão em título e 13 vezes vencedor, a etapa terminou sem grandes mexidas no topo.

Já depois do final da prova, a organização anulou uma penalização aplicada a Sainz, campeão em 2015, que lhe tinha ‘tirado’ 10 minutos, pelo que o espanhol é agora ainda mais líder, deixando Peterhansel a uma hora de distância, com o catari Nasser Al-Attiyah (Toyota) a fechar o pódio, a 1:24 horas.

O líder da tabela tinha sido penalizado por comportamento incorreto com o holandês Kees Koolen, em quad, na etapa de sábado, mas a análise da organização levou à retirada da penalização depois de uma análise com recurso à telemetria.

Na quinta-feira, os concorrentes enfrentam uma ligação de 723 quilómetros entre Fiambalá e San Juan, com 375 quilómetros cronometrados.

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