“A decisão acabou de nos ser comunicada por Mino Raiola [agente do jogador] e é definitiva”, declarou Marco Fassone, administrador-delegado do AC Milan, numa breve conferência de imprensa.

Fassone admitiu que se trata de uma decisão de sabor amargo para o clube, que esperava que Donnarumma pudesse ser o pilar ao torno do qual se iria reconstruir o novo AC Milan, mas ressalvou a necessidade de o clube avançar e seguir em frente.

Donnarumma, de 18 anos, é um verdadeiro fenómeno de precocidade ao assumir a titularidade de uma equipa com o prestígio e a história do AC Milan há um ano e meio, desde que foi lançado a titular pelo treinador sérvio Sinisa Mihajlović, aos 16 anos.

Em vez de ter participado no recente Mundial de sub-20, na Coreia do Sul, Donnarumma está atualmente integrado na seleção italiana de sub-21, que se apresta para disputar o Euro2017, mas já soma quatro internacionalizações na seleção A, tendo já o estatuto de número dois de Gianluigi Buffon.

A imprensa desportiva italiana revela que o AC Milan lhe propôs um contrato de mais de 4,5 milhões de euros por ano e considera impossível que ele cumpra o ano de contrato que lhe falta porque os adeptos não lhe irão perdoar a opção que tomou.

Os mesmos órgãos de comunicação social apontam o Real Madrid e o Paris Saint-Germain como potenciais interessados no concurso do jovem guarda-redes italiano.