Uma modalidade, o surf, duas competições, uma feminina, outra masculina e uma praia, ou antes duas: Guincho e Carcavelos, ambas em Cascais que, a partir de amanhã, 25, é o epicentro do surf mundial.
O EDP Billabong Cascais Pro, prova de Qualifying Series (QS) com a pontuação de 10 mil pontos, dá o “pontapé de partida”, nas ondas do Guincho, conforme adiantou Francisco Spínola da WSL (Word Surf League) e Oceans Events, empresa que organiza as duas competições que decorrem em Portugal.

Com a participação de Frederico Morais, “Kikas” que faz parte do WCT (Circuito Mundial) conta com nomes grandes do surf mundial top 100 mundial e é uma das provas de extrema importância para a luta pela qualificação para o World Tour (Circuito Mundial) masculino de 2018, elite onde Vasco Ribeiro tem aspirações de entrar.
Por sua vez, o Cascais Women's Pro, com período de espera de 27 de outubro a 5 de outubro, é a oitava e antepenúltima etapa do Women's World Tour e tem como aliciante a  luta pelo título mundial feminino.

Teresa Bonvalot, surfista de Cascais e bicampeã europeia júnior, recebeu um wild card e vai estar entre a elite mundial feminina do surf, numa competição liderada pela australiana Sally Fitzgibbons, atual número um do ranking mundial do Women’s Championship Tour.
Kikas e Teresa Bonvalot na água e com a família na praia
Na conferência de imprensa que decorreu na praia de Carcavelos, Nuno Jonet relembrou que este é o “quinto ano que Cascais e que Portugal na World Surf League é o país com mais provas e com mais dinheiro envolvido”. Um dado que deixou Carlos Carreiras, presidente da câmara municipal de Cascais radiante com a aposta feita. Carreiras relembrou a frase proferida há 5 anos quando decidiu apostar no surf no Concelho. “Temos condições únicas para acolher a tribo do surf conforme disse na 1ª edição. E hoje ninguém tem dúvidas da nossa aposta”, reforçou.
Teresa Bonvalot, surfista de Cascais recebeu o wild card para o Cascais Women’s Pro. “Quando era mais nova dizia que queria ser o “Kelly Slater”, versão feminina. Hoje objetivo é estar nos melhores do mundo como o “Kikas” está na competição masculina”, começou por dizer. “É um grande presente estar entre e aprender com as melhores surfistas do mundo, como a Sally (Fitzgibbons), a Courtney Conlogue e a Stephanie Gilmore”, realçando ainda ser um prazer extra competir em Portugal, e em especial em Cascais. “Ter toda a minha família a ver-me na praia e a dar-me apoio é especial”, frisou.
Francisco Morais, “Kikas”, reconhece que não necessitava marcar presença numa prova onde habitualmente os surfistas procuram amealhar pontos para o ranking mundial. Confortável no Circuito Mundial fez questão competir “em casa”. “Não necessitava de fazer este evento mas faço-o porque foi nestas competições que eu cheguei ao meu sonho”, começou por referir, numa espécie de retributo a Cascais.
Vasco Ribeiro, recém campeão nacional de surf e com wild card para a prova da WSL de Peniche afirmou ser um prazer competir “onde surfamos todos os dias”. Com expectativas de entrar em 2018 no Circuito Mundial deixou no ar um desejo. “Espero para o ano ter a felicidade de estar ao lado do Kikas para ele não estar sozinho”, gracejou. Uma vontade que passa por um bom resultado na prova de Cascais. A este propósito, Kikas que disse entrar em todas as competições “para ganhar, seja de baixa ou elevada pontuação” confrontado se tiver que defrontar Vasco Ribeiro (25.º posto do ranking WQS e a necessitar de ter a melhor pontuação possível) qual seria o seu papel dentro de água foi lapidar. “ (risos) Aí temos que conversar…”.
A terminar, Francisco Spinola da Ocean’s Events e da WSL, que organiza pelo 5º ano esta competição em Cascais referiu que a “vila de Cascais é um dos melhores sítios do mundo para um surfista viver, com uma diversidade de ondas incrível”, finalizou.

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