Em causa estão cânticos ofensivos da parte de adeptos benfiquistas, em alusão à morte, devido à detonação de um ‘verylight’, de um adepto sportinguista no Estádio do Jamor, durante a final da Taça de Portugal de 1996.

“A direção da FAP repudia e lamenta, uma vez mais, o teor dos cânticos proferidos”, explicou a direção em comunicado, onde adianta que enviou uma participação ao Conselho de Disciplina (CD) sobre o caso, “a fim de o mesmo proceder em conformidade com as disposições legais e regulamentares em vigor”.

A direção do organismo reforçou ainda as medidas de segurança e apoio “especiais” que tomou durante a fase final do campeonato, através da proposta para o jogo de risco elevado.

Hoje, o Benfica repetiu o “repúdio e a condenação” em relação aos cânticos, depois de já ter reagido aos mesmos na noite de sábado.

“O Sport Lisboa e Benfica, tal como de imediato reagiu na noite de sábado, repetimos como de imediato reagiu, repete o repúdio e a condenação de forma veemente sobre os lamentáveis e inqualificáveis cânticos de um grupo de adeptos do nosso clube”, refere hoje o Benfica na sua página oficial.

Também no sábado um grupo de adeptos do Benfica, mas no jogo de futsal, também frente ao Sporting, tinha imitado o som de um 'very light', levando a uma reação indignada por parte do Sporting.

Na última semana tinha sido a claque dos Super Dragões, do FC Porto, com cânticos ofensivos ao Benfica, lembrando a tragédia que vitimou quase toda a equipa da Chapecoense, ao cantar “Ai quem me dera que o avião da Chapecoense fosse do Benfica”.