Em comunicado, a McLaren revela que, passados 38 anos, vai voltar à mítica prova, que vai cumprir a sua 101.ª edição e será disputada no próximo dia 28 de maio, numa corrida na qual participará com um motor equipado pela Honda e que será gerida pela equipa Andretti Autosport.

A McLaren irá anunciar, "em devido tempo", o nome do piloto que vai ocupar o lugar do espanhol.

"Estou extremamente animado, porque vou correr este o Indy 500 com a McLaren, Honda e Andretti Autosport", disse Alonso num comunicado divulgado pela McLaren.

"Nunca corri num IndyCar ou numa super-speedway, mas estou confiante de que me adapto rapidamente. Estudei muitas competições na televisão, e ficou claro que é necessária uma precisão muito elevada porque os outros carros estão muito próximos e a mais 350 km/h", conclui o piloto.

Nas redes sociais, o espanhol não escondeu a alegria e a excitação por ir correr na prova em Indiana, nos Estados Unidos.

Fernando Alonso, de 38 anos, vai correr na Andretti Autosport pela McLaren com um motor a 2.2 litros V6 da Honda, limitado a 12,000 rpm, conforme as regulamentações impostas pela IndyCar.

Escreve o El País que esta notícia surge num momento de grande tensão entre si e a sua equipa. Depois de uma pré-temporada muito complicada, com vários acidentes no motor Honda do seu carro, o piloto acumulou duas desistências em tantas corridas na corrente temporada.

O CEO e fundador da equipa pela qual o espanhol vai competir, Michael Andretti, no entanto, revelou não estar preocupado pela "falta de experiência" de Alonso neste tipo de corridas.

"Penso que Indianapolis é o melhor local para condutores inexperientes porque há muito tempo para praticar em pista", explicou.

Colega de equipa em 1993 do malogrado piloto brasileiro Ayrton Senna, é filho de Mario Andretti, três vezes campeão da IndyCar e uma vez campeão do mundo de Fórmula 1.

[Notícia atualizada às 13:35]