O Girabola está de regresso no próximo sábado, 10 de fevereiro. Depois do cancelamento da Taça de Angola e da Supertaça, por questões de aperto no calendário, a bola começa a rolar oficialmente em Angola com a edição 2018 do campeonato nacional de futebol da 1ª Divisão, Girabola Zap.

A primeira jornada da 40ª edição da maior prova de futebol angolano arranca a conta-gotas, por causa das competições continentais do futebol africano. Depois, a prova irá acelerar para que a edição de 2019 seja uniformizada, à semelhança que irá decorrer em toda a África, com as competições que decorrem em solo europeu, uma decisão que deriva de uma indicação da Confederação Africana de Futebol (CAF). Até finais de agosto, o calendário determina jogos às quartas-feiras e aos fins de semana, encurtando-se, assim, a edição deste ano do Girabola em cerca de três meses.

Envolvendo 16 equipas em representação de 10 das 18 províncias do país, o Petro de Luanda (15 títulos) e 1º de Agosto (11), são os crónicos candidatos ao título de campeões nacionais. Um campeonato, que à semelhança dos anos anteriores tem na cidade de Luanda o maior contingente de equipas: cinco no total. A capital angolana coleciona ainda 32 dos 39 títulos disputados.

Matérias-primas e forças de segurança por detrás dos emblemas. Uma luta a dois com outros três à espreita

1º de Agosto, bicampeão, agora sob o comando do sérvio Zoran Maki, que só disputa a 1ª jornada no dia 28 de fevereiro (recebem o Progresso do Sambizanga) fruto da participação nas taças africanas, apresenta-se no arranque da temporada desfalcado da espinha dorsal do ano passado. Tudo porque a Federação Angolana de Futebol (FAF) decidiu suspender por 70 dias sete jogadores dos “militares” - Paizo, Dany Massunguna, Nelson Luz, Geraldo, Buá, Natael e Schow -, por não terem comparecido nas convocatórias da seleção para os jogos da CHAN18 (prova de seleções exclusivamente disputada por jogadores que atuam nos países de nascimento).

O Petro de Luanda e o técnico hispano-brasileiro Roberto Bianchi perseguem o título, pelo terceiro ano consecutivo. Vencedores da Taça de Angola em 2017, os “petrolíferos” de Luanda adiaram a sua estreia no Girabola devido à participação nas competições africanas. A 14 de fevereiro, recebem, no estádio 11 de Novembro, o Kuando Kubango Futebol Clube, equipa promovida esta temporada ao principal escalão.

Na luta pelo troféu mais cobiçado do futebol angolano, à espreita estão os “diamantíferos” do Sagrada Esperança (Dundo, Lunda Norte), os “polícias” do Interclube (Luanda), treinados por Paulo Torres, o único treinador português presente no Girabola e Kabuscorp do Palanca, formação do bairro Palanca (Luanda), clube propriedade do General Bento Kangamba, que soma um título de campeão (2014) e uma supertaça de Angola.

O Sagrada Esperança desloca-se no domingo ao terreno do promovido, Domant do Bengo (província do Bengo), a formação (duas vezes campeã angolana) orientada pelo ex-internacional português viaja até Lubango para defrontar o Desportivo da Huíla e o Kabuscorp entra em campo na segunda-feira contra o Recreativo de Caála.

Os restantes encontros que marcam o arranque do principal campeonato de futebol em Angola, em Calulo, o Recreativo do Libolo (quatro vezes campeão) recebe o 1.º de Maio de Benguela, o JGM do Huambo recebe no Planalto Central o FC Bravos do Maquis e o recém-promovido Sporting Clube Petróleos de Cabinda (vulgo Sporting de Cabinda) será anfitrião diante o Académico do Lobito.

Com final previsto para fim de agosto, o próximo Girabola decorre de outubro de 2018 a maio de 2019, respondendo ao processo de harmonização do campeonato angolano com o que se passa na Europa. A edição 2019-2020, a temporada decorrerá entre setembro e maio.

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