"A Liga vem de um processo muito complicado e muito complexo, que atingiu o seu auge nos cinco milhões de euros de passivo que tinha nas suas contas", disse Pedro Proença, acrescentando: "Os resultados falam por si. No final deste mandato vamos conseguir tapar e fechar aquilo que eram as contas e trazer novamente a sustentabilidade ao futebol português. Os direitos televisivos passaram de 70 milhões para 200 milhões de euros."

À margem da iniciativa 'As carreiras duais no desporto e no futebol português', promovida pelo Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), o presidente da Liga explicou a recuperação "intensiva" levada a cabo nos últimos anos, sublinhando que "ainda há trabalho para ser feito".

"Esta liga tem trabalhado de uma forma muito intensa, ao credibilizar outra vez todos os patrocinadores que há dois anos não existiam. É um trabalho que tem custado muito para que isso possa acontecer e estamos num sinal de positividade. Vamos continuar a trilhar o nosso caminho", declarou.

Pedro Proença lembrou que a organismo que lidera "conseguiu ter três competições com três patrocinadores", feito que considera "inédito no futebol profissional".

As alterações nos regulamentos são para Pedro Proença "fruto do trabalho das várias sociedades desportivas", que também prometeu novidades nos novos moldes.

"Os novos regulamentos são fruto de um trabalho continuado das 35 sociedades desportivas, que têm trabalhado afincadamente para fazer alterações no seu regulamento disciplinar, no regulamento de competições e no regulamento de arbitragem. Vamos ter também penalizações mais elevados em algumas infrações, bem como modelos competitivos absolutamente novos e inovadores", terminou.