Garantido o objetivo principal – a qualificação para o Mundial a disputar em agosto, em Moscovo -, Portugal e Bielorrússia protagonizaram uma partida equilibrada e de resultado incerto até final, mas sem a intensidade de outros confrontos.

Portugal colocou-se rapidamente a ganhar, com André Lourenço em destaque: aos três minutos, aproveitou uma recuperação de Bê Martins para inaugurar o marcador e, aos cinco, bisou de livre.

A Bielorrússia reagiu com golo de Hapon, mas Portugal mostrava-se confiante e elevou para 3-1 aos 11 minutos, em novo livre, agora de Bê Martins, que fez a bola bater na areia antes de entrar.

Aproveitando algum espaço nas costas da defesa nacional, já verificado no primeiro golo, a Bielorrússia reduziu novamente, num desvio de cabeça de Drodz ainda antes do final do primeiro período.

A seleção de Mário Narciso manteve-se sempre mais perigosa, com uma abordagem mais técnica no ataque, mas foi desperdiçando oportunidades, como uma ‘bicicleta’ de Miguel Pintado à barra ou uma fuga de Léo Martins, que atirou contra o guarda-redes em posição privilegiada.

Contra a corrente do jogo, os bielorrussos empataram num remate forte e cruzado de Hardzetski.

Mas novamente de livre Portugal voltou à liderança no marcador, por Bê Martins, de ângulo muito apertado, com colocação suficiente para surpreender Kliashchuk.

A alternância era uma constante e, claro, Drodz voltou a empatar na área portuguesa, lançando a incerteza para os minutos finais.

Mas parecia destinado que Bê Martins teria uma palavra a dizer na resolução: com um remate de bastante longe e uma grande penalidade, fechou a vitória para Portugal e o consequente terceiro lugar, de nada valendo o último esforço final bielorrusso, que fixou em 6-5 o marcador.