“Quando fazemos qualquer escolha, devemos levá-la até ao fim”, disse Infantino, admitindo existirem “pequenos erros” e pormenores a corrigir, mas que no final o vídeo permite ao árbitro retificar esses erros.

O responsável máximo da FIFA falou em Paris, no âmbito da apresentação do Mundial de futebol feminino, que decorrerá em França, em 2019, e quis deixar claro a diferença entre esta tecnologia e a imagem repetida na televisão.

“É dito que o vídeo pode ver tudo, corrigir tudo, mas esquecemo-nos que quando vemos um jogo na televisão, podemos ter três interpretações do mesmo lance e não é esse o objetivo do vídeo. O objetivo é retificar grandes erros, para que um Mundial não seja decidido com um grave erro de arbitragem”, explicou.

O dirigente acentuou que as questões não incidem nos lances pequenos, mas em grandes decisões.

“Tem sido visto nos locais de teste, tirando os pequenos erros, aqui e acolá, que nenhuma boa decisão de um árbitro foi contrariada, mudada. Ao contrário, as más decisões, sete na Taça das Confederações, foram alteradas. Esta é a ajuda aos árbitros, é a ajuda às pessoas”, sublinhou o responsável da FIFA.

A finalizar, o dirigente repetiu que uma decisão em relação ao recurso ao vídeoárbitro no Mundial2018 na Rússia será tomada em “março de 2018″.