“Devemos proteger o jogo e devemos investir na sua proteção. Por esse motivo, antes de mudarmos qualquer coisa nas leis, devemos ter muito, muito, muito cuidado e devemos pensar nisso não apenas uma, duas ou três vezes, mas centenas de vezes”, advertiu, numa conferência no Dubai.

Para melhorar o jogo, o dirigente entende que a inclusão do videoárbitro foi uma “decisão acertada”: “O período do teste do VAR terminará em alguns meses, e os resultados até agora foram muito encorajadores, muito positivos”.

“Decisões que foram tomadas erradamente foram alteradas. Às vezes leva alguns segundos extra (…), mas acho que o VAR será um bom investimento para o futebol moderno (…), pode ser usado em qualquer lugar do mundo para ajudar e auxiliar os árbitros”, elogiou.

Nesta época, Alemanha, Itália e Portugal são alguns dos países que utilizam o VAR, sendo que a polémica em torno da arbitragem não diminuiu, mantendo-se regulares controvérsias agora também em torno da fiabilidade do videoárbitro. Mais do que ser abandonado, a tendência internacional tem sido a de melhorar o sistema.

Nos estádios, por vezes os espetadores ficam confusos, pois não entendem algumas decisões, uma vez que não têm acesso às imagens.

A FIFA, que tem de decidir se apresenta o VAR no Campeonato do Mundo de 2018, na Rússia, tem acompanhado estas experiências de perto.