"Para o Bloco de Esquerda, antes do Orçamento do Estado para 2018, temos de acabar os compromissos de 2017", disse Catarina Martins, que falava aos jornalistas numa visita ao distrito de Coimbra, acompanhada pelo deputado bloquista José Manuel Pureza.

Um desses compromissos do OE de 2017 que ainda não está resolvido é o regime de contribuições dos recibos verdes para a Segurança Social, que vai fazer com que as pessoas "descontem sobre aquilo que efetivamente ganham e não sobre escalões artificiais", sendo que por agora são obrigados a fazerem "descontos que são muito avultados", mesmo quando não têm rendimento num determinado mês.

"Precisamos de ter um regime de contribuições para os recibos verdes pronto e já vai tarde", notou, considerando que essa é uma das matérias que "ganhavam em estarem já assentes, até porque são compromissos de trás".

O Bloco espera também que em 2018 acabe o corte de 10% em todos os subsídios de desemprego, uma "norma da direita" que vai "contra as contribuições, um direito próprio de quem descontou".

O corte já acabou para os subsídios de desemprego abaixo do indexante dos apoios sociais (IAS), havendo agora a expectativa de que em 2018 o fim do corte se estenda "a todos os beneficiários" do subsídio, acrescentou.

No âmbito da discussão para o OE 2018, Catarina Martins sublinhou ainda que o Bloco de Esquerda "já fez propostas concretas, propostas importantes para a recuperação de salários e pensões, tanto no setor privado como no setor público".

"Há a expectativa de que cheguemos a bom porto", disse a dirigente bloquista.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.