O anúncio do chefe do executivo foi feito no parlamento, enquanto respondia à presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, durante o debate quinzenal.

Antecipando a divulgação da síntese de execução orçamental pela direção-Geral do Orçamento (DGO), António Costa anunciou ainda que "a dívida não financeira nas administrações públicas, despesa sem o correspondente pagamento, incluindo pagamentos em atraso, reduziu-se em 365 milhões de euros face a igual período em 2016, tendo o ‘stock' de pagamentos em atraso registado um decréscimo de 42 milhões de euros".

Em comunicado enviado hoje, o Ministério das Finanças indica que o défice das administrações públicas se situou nos 358 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, representando uma melhoria de 290 milhões de euros face ao mesmo período do ano passado, tal como o primeiro-ministro anunciou hoje no parlamento.

As Finanças referem ainda que este resultado traduz uma "estabilização da despesa, que cresce de apenas 0,3%", e um "crescimento da receita de 1,9%", sublinhando que esta evolução da receita "foi condicionada por efeitos temporários ou sem impacto nas contas nacionais de 2017, com especial incidência nos dois primeiros meses de 2017".

O excedente primário, que exclui os encargos com a dívida pública, aumentou 280 milhões de euros até março para os 1.502 milhões, segundo a mesma nota.

[Notícia atualizada às 17:49]

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