“Houve quem dissesse que era impossível inverter o empobrecimento do país porque se se recuperasse salários e pensões viria aí o descalabro da economia. Está provado que não”, começou por dizer a coordenadora do Bloco, Catarina Martins, falando à margem de uma visita a uma escola em Lisboa.

A bloquista reagia aos números desta manhã do Instituto Nacional de Estatística (INE), segundo os quais o Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 1,4% em 2016, menos duas décimas do que em 2015, depois da subida de 1,9% no quarto trimestre resultado de uma melhoria da procura interna.

O crescimento, realça contudo Catarina Martins, "é ainda tímido".

E concretizou: "Sabemos os problemas que o país ainda tem. O crescimento é ainda tímido para o que o país precisa. Este é o momento de dar o passo seguinte", por via do investimento público, "determinante para que o crescimento da economia se possa consolidar".

O valor do crescimento da economia portuguesa no conjunto de 2016 ficou acima das estimativas da Comissão Europeia e dos economistas contactados pela Lusa, que esperavam uma subida do PIB de 1,3%.

De acordo com a estimativa rápida do INE, considerando o conjunto de 2016, “o contributo da procura interna para a variação do PIB diminuiu, refletindo a redução do investimento e, em menor grau, a desaceleração do consumo privado”.

A procura externa líquida, por sua vez, apresentou um contributo “significativamente menos negativo que em 2015”, acrescentou.

Em termos trimestrais, nos últimos três meses de 2016, o PIB registou, em termos homólogos, um aumento de 1,9% em volume (face aos 1,6% registados no trimestre anterior).

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