A minuta do contrato de investimento foi aprovada pelo ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, e pelo secretário de Estado da Internacionalização, Jorge Costa Oliveira, num despacho publicado em Diário da República, na quarta-feira.

“O montante de investimento em causa ascende a cerca de 85,3 milhões de euros, prevendo-se com este projeto alcançar, no ano de 2025, um volume de vendas de pasta de papel, expresso em toneladas, de cerca de 2,5 milhões, e um valor acrescentado bruto de cerca de 331,9 milhões de euros, ambos em valores acumulados desde de 01 de janeiro de 2016″, lê-se no documento.

O investimento na fábrica de Vila Velha de Ródão, no distrito de Castelo Branco, prevê ainda a criação, até 2020, de 11 postos de trabalho altamente qualificados, cerca de 400 postos de trabalho indiretos e a manutenção de 197 postos de trabalho na empresa.

O projeto de investimento é feito ao abrigo do Sistema de Incentivos à Inovação Empresarial e Empreendedorismo (Inovação Produtiva Não PME), para a introdução de inovações no processo de produção de pasta de papel ’tissue’, sendo que o objetivo passa pelo aumento da eficiência produtiva e melhoria da performance e monitorização industrial.

“A introdução destas inovações ao nível do processo de produção contribuirá para aumentar a capacidade produtiva da Celtejo, que passa de 218 mil toneladas/ano de pasta de papel em 2014 para 267 mil toneladas/ano em 2020, o ano pós-projeto”, lê-se no despacho.

As inovações a aplicar vão ainda permitir que a fábrica fique dotada, na fase de conclusão do investimento, de um dos cinco equipamentos de topo a nível mundial no que respeita à eficiência energética e ao impacto da atividade nas emissões de dióxido de carbono, óxido de nitrogénio e dióxido de enxofre.

“Dado o seu impacto macroeconómico, considera-se que o projeto reúne as condições necessárias à concessão de incentivos financeiros previstos para os grandes projetos de investimento, o que justificou a obtenção, em 19 de abril de 2016, da pré-vinculação (…) ao Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (COMPETE 2020) quanto ao incentivo máximo a conceder”, refere o despacho.

A Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), em representação do Estado, e a Celtejo, concluíram a negociação do contrato de investimento e acordaram a minuta final.

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