Numa entrevista conjunta à Antena 1/Jornal de Negócios, que será publicada na terça-feira, António Correia de Campos considerou que "do ponto de vista político" o aumento do salário mínimo nacional para 600 euros em 2018, conforme insistem PCP, PEV E PAN, "não tem grande viabilidade", uma vez que "há o compromisso de chegar a essa meta, mas só no final da legislatura".

Após a entrega da proposta de Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), o antigo ministro da Saúde salientou que apesar da aceleração do crescimento económico este ano está previsto um abrandamento no próximo ano e, por isso, recomenda ao Governo "um pouco mais de cabeça fria".

Nesse sentido, o presidente do CES considera que "devia ter havido alguma reflexão e alguma estratégia no escalonamento das chamadas reversões em relação aos profissionais na saúde", com pactos sólidos e rigorosos.

Correia de Campos criticou ainda o Governo por não ter avançado ainda com uma verdadeira reforma da Administração Publica, nomeadamente quanto à ausência de formação ao nível dos quadros técnicos do Estado.