Segundo o Eurostat, o instituto de estatística da União Europeia (UE), os custos de mão-de-obra por hora aumentaram 2,2% no conjunto da UE no segundo trimestre face ao mesmo período de 2016.

No primeiro trimestre deste ano e face ao mesmo período de 2016, os custos de mão-de-obra tinham aumentado 3,4% em Portugal, 1,4% na zona euro e 1,6% na UE.

Os salários e os custos não salariais – que são as principais componentes desta rubrica – no período em referência aumentaram 2,8% e 3,5% em Portugal, 2% e 0,8% na zona euro e 2,4% e 1,6% na UE, adianta o Eurostat.

Nos primeiros três meses deste ano e face a igual período de 2016, os salários e os custos não salariais por hora tinham aumentado 3,6% e 3% em Portugal, 1,3% e 1,6% na zona euro e 1,5% e 1,9% na UE.

Por setor, no período analisado, os custos da mão-de-obra por hora na zona euro aumentaram 1,5% na indústria, 2% no setor da construção e 2,1% nos serviços.

No segundo trimestre deste ano e face ao mesmo período de 2016, os maiores aumentos dos custos de mão-de-obra por hora foram registados na Roménia (18,6%), Hungria (13%), República Checa (11,1%), na Bulgária (11%) e na Lituânia (10,4%).

A Finlândia foi o único país dos 28 da UE onde os custos de mão-de-obra diminuíram no período em análise, designadamente 0,3%.