“A evolução das tecnologias ligadas à indústria 4.0 está a desencadear rápidas mudanças sociais e económicas, num contexto sem precedentes de conectividade global e de alterações demográficas. Vivemos um período de grandes oportunidades, mas também de alguns riscos. Através deste estudo, ficamos a conhecer como os executivos estão a gerir estas mudanças e que áreas podem influenciar o impacto que a quarta revolução industrial terá nas suas organizações e na sociedade”, disse, em comunicado, o responsável pelas indústrias de produtos, serviços, utilidades e recursos da Deloitte, António Lagartixo.

De acordo com o estudo ‘The Fourth Industrial Revolution is Here – Are You Ready?”, no que se refere ao impacto social, 87% dos inquiridos acredita que a quarta revolução industrial vai impor uma maior igualdade e estabilidade social e económica. Dois em cada três executivos que contribuíram para o resultado indicam que as empresas terão “muito mais influência” na construção do futuro do que os governos e outras entidades.

No entanto, admitem que “podem não estar preparados” para aproveitar as mudanças associadas à indústria 4.0 e que essa eventual falta de preparação não os levará a alterarem as suas estratégias. Do total, apenas 1/3 dos inquiridos revela estar “confiante” nas capacidades de gestão da sua empresa e 14% refere que está “extremamente confiante”.

Conforme indicam os dados da Deloitte, os executivos não estão seguros de que dispõem do talento certo para serem bem-sucedidos na indústria 4.0.

Porém, 86% dos inquiridos assegura estar a fazer “tudo ao seu alcance” para criar a força de trabalho para a quarta revolução industrial.

Apenas 1/4 dos entrevistados revela estar “totalmente confiante” com a composição da sua equipa e com o conjunto de competências para enfrentar os desafios do futuro.

“Os executivos sabem que têm que investir em tecnologia que promova novos modelos de negócio. No entanto, sentem dificuldade em criar uma estratégia de negócio que lhes permita endereçar as oportunidades da indústria 4.0, devido à falta de alinhamento estratégico interno e ao foco de curto prazo”, lê-se no estudo.

Para António Lagartixo, se os líderes adotarem uma visão mais abrangente “sairão vencedores” nesta nova era, podendo encontrar várias relações entre o seu negócio e as necessidades sociais, entre os resultados financeiros e as estratégias inovadoras, entre a produtividade e a sensação de estabilidade, entre a ligação das tecnologias existentes e a criação de “soluções completamente novas”.

A Deloitte entrevistou mais de 1.600 executivos de 19 países, de modo a analisar o nível de preparação das organizações para os desafios da Indústria 4.0 e perceber como é que essas mudanças podem beneficiar clientes, colaboradores e a comunidade envolvente.

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