A Grécia “deve realizar até ao fim do programa, em agosto de 2018, as reformas” reclamadas pelos credores, insistiu o líder dos ministros das Finanças da zona euro, numa entrevista que antecipa uma visita a Atenas na segunda-feira.

“A viabilidade da dívida pública grega (de 179% do Produto Interno Bruto – PIB) será estudada no final do programa, se a Grécia respeitar os compromissos”, como a implementação das reformas, disse Dijsselbloem.

O presidente do Eurogrupo afirmou que a Grécia “permanecerá sob supervisão depois do resgate”, o que é habitual, dando o exemplo dos programas da Irlanda, de Espanha e de Chipre.

Dijsselbloem vai reunir-se com os principais governantes gregos, entre eles o primeiro-ministro, Alexis Tsipras, e o ministro das Finanças, Euclides Tsakalotos.