De acordo com um inquérito feito pela AHP aos seus associados, 54% estimam que a taxa de ocupação por quarto ficará acima da registada em 2016, 73% antecipam um aumento do preço médio por quarto e 70% do preço por quarto disponível.

A presidente executiva da AHP, Cristina Siza Vieira, explicou hoje em conferência de imprensa, em Lisboa, que este inquérito foi realizado em outubro, mas que os dados não são apenas previsões, uma vez que os hotéis já têm com bastante distância reservas efetivas, pelo que é provável que as expectativas se aproximem dos dados finais que vierem a ser apurados.

Quantos aos hóspedes dos hotéis na época de Natal e de passagem de ano, a maior parte serão portugueses, seguindo-se os espanhóis.

Os residentes no Reino Unido e França ocupam ambos o terceiro lugar, enquanto os vindos do Brasil são os quartos mais representativos entre os hóspedes dos estabelecimentos associados da AHP.

Quanto a perspetivas para o ano de 2018, dados recolhidos pela AHP indicam que os hoteleiros esperam um melhor desempenho em quase todos os indicadores (receitas, taxa de ocupação por quarto, preço do quarto, rentabilidade).

Contudo, já a estada média por hóspede deverá ser idêntica em 2018 à verificada em 2017 para 62% dos inquiridos.

Sobre os constrangimentos à sustentabilidade do negócio, o mais indicado (por 30%) são os elevados custos de água, gás e eletricidade. Já a dependência de operadores ‘online’ é um problema para 18%, pelas margens com que estes ficam do negócio feito.

Quanto a oportunidades de crescimento para o turismo português, os inquiridos apostam num aumento de turistas vindos dos Estados Unidos, China e Brasil, até pela abertura de novas rotas aéreas, e, por segmentos, consideram que os turistas seniores e os que vêm a Portugal para participar em congressos, conferências ou outros eventos de grande dimensão poderão levar a um crescimento do setor.

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