"O PCP nunca fez discussão nenhuma na base daquilo que são critérios que outros utilizam das linhas vermelhas, daquilo que aceitam e deixam de aceitar. Desde sempre afirmámos que o discurso das linhas vermelhas serve para justificar aquilo que se aceita e não devia aceitar-se", afirmou João Oliveira, depois de questionado sobre se este seria um assunto de possível rutura nas negociações com o Governo socialista sobre o Orçamento do Estado para 2018 (OE2018).

Em conferência de imprensa, no parlamento, o deputado comunista recordou que "já há um compromisso inscrito no OE2017 que aponta a perspetiva de iniciar em 2018 o descongelamento das carreiras e um conjunto de matérias em que há restrições como o trabalho extraordinário e noturno, entre outras, devem ser eliminadas e deve-se encontrar o quadro para a sua reposição".

"Particularmente, em relação ao descongelamento da progressão nas carreiras não nos parece adequado que ultrapasse o período da legislatura. Pelo contrário, tem de ficar concluído nos dois anos que restam, 2018 e 2019. Não vemos razão nenhuma para que o OE2018 não concretize essa perspetiva", insistiu, referindo que estão a decorrer também negociações entre o executivo e sindicatos sobre o assunto.

Para o líder da bancada do PCP, "adequado é que a proposta de lei (OE2018) a entregar na sexta-feira incorpore uma solução para este problema que não vá para lá de 2018 e 2019".

"Na nossa perspetiva, devia ser em 2018. O que não é adequado é que se estenda para lá de 2019", concluiu.

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