Segundo a página da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) na agência Bloomberg, a 11 meses foram colocados 950 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro (BT) à taxa de juro média de -0,325%, de novo negativa e inferior à registada em 16 de agosto de 2017, quando foram colocados 750 milhões de euros à taxa de juro média de -0,291%.

A três meses foram colocados 300 milhões de euros em BT à taxa média de -0,389%, mais negativa do que a verificada também em 16 de agosto, quando foram colocados 250 milhões de euros a -0,348%.

A procura atingiu 1.665 milhões de euros para os BT a 11 meses, 1,75 vezes superior ao montante colocado, e 1.365 milhões de euros para os BT a três meses, 4,55 vezes o montante colocado.

O IGCP, agência que gere a dívida pública portuguesa, anunciou para hoje a realização de dois leilões de Bilhetes do Tesouro (BT) com maturidades em janeiro de 2018 (três meses) e setembro de 2018 (11 meses) com um montante indicativo entre 1.250 milhões de euros e 1.500 milhões de euros.

Para Filipe Silva, diretor da gestão de ativos do Banco Carregosa, “hoje, a dívida da República Portuguesa fez mais um recorde: a taxa de emissão na dívida a três meses foi a mais baixa de sempre" e a procura foi muito elevada.

"A dívida a 11 meses também seguiu a tendência, beneficiando dos últimos acontecimentos da economia portuguesa e da melhoria do ciclo económico, incluindo a melhoria no ‘rating’", afirmou, concluindo que "Portugal continua a conseguir emitir dívida, ou seja, a financiar-se, a taxas negativas.”

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