De acordo com o INE, este incremento homólogo "é justificado pela aceleração dos preços dos alojamentos novos os quais aumentaram 5,4%, 1,2 pontos percentuais (p.p.) mais do que no trimestre precedente, atingindo o valor mais elevado desde o terceiro trimestre de 2014”.

“Este foi o segundo período consecutivo em que se verificou uma aceleração dos preços dos alojamentos novos, o que contrasta com a evolução observada para os alojamentos existentes, cuja taxa de variação homóloga passou de 9,2% no primeiro trimestre de 2017 para 8,9%”, nota o instituto.

Conforme salienta, esta foi a “primeira vez desde o último trimestre de 2015” em que se registou uma diminuição no ritmo de crescimento dos preços dos alojamentos existentes.

Em relação ao trimestre anterior, o IPHab aumentou 3,2% (2,1% no primeiro trimestre de 2017), o que fez deste período “o segundo trimestre consecutivo em que se observou uma aceleração dos preços, tendo a mesma sido mais expressiva no caso dos alojamentos novos (3,3% face a 0,8% no primeiro trimestre de 2017) do que nos alojamentos existentes (3,2% no segundo trimestre e 2,5% no primeiro trimestre de 2017)”.

Entre abril e junho de 2017, a taxa de variação média anual do IPHab atingiu 7,8%, fixando-se como o novo valor máximo da série disponível, tendo a taxa de variação média anual dos alojamentos existentes e novos sido de 9,1% e 4,2%, respetivamente.

No segundo trimestre de 2017 transacionaram-se 36.886 alojamentos, o que correspondeu a um aumento homólogo de 16,1% e a uma subida de 4,9% face ao trimestre anterior.

Para o mesmo período, o valor das vendas aumentou 23,3% em termos homólogos e 6,3% por comparação com o trimestre anterior, para cerca de 4,6 mil milhões de euros, dos quais perto de 3,7 mil milhões de euros referentes a transações de alojamentos existentes.

Taxa de juro e prestação média vencida dos créditos à habitação sobem em agosto

A taxa de juro dos contratos de crédito à habitação aumentou em agosto 0,5 pontos base (p.b.) face a julho, para os 1,014%, e a prestação média vencida subiu um euro, para 239 euros, divulgou hoje o INE.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), nos contratos celebrados nos últimos três meses a taxa de juro implícita subiu 1,5 p.b., passando de 1,681% em julho para 1,696% em agosto.

Para o destino de financiamento ‘aquisição de habitação’, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos foi de 1,035% em agosto, 0,6 p.b. acima do mês anterior (1,029%).

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro para este mesmo destino de financiamento passou de 1,673% em julho para 1,687% no mês seguinte.

Os dados do INE apontam que, entre julho e agosto, o valor médio da prestação vencida para a totalidade dos contratos subiu um euro, para 239 euros. Já para os contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação fixou-se nos 316 euros em agosto, mais 14 euros do que o observado no mês precedente.

Em agosto, o valor médio do capital em dívida apurado para a totalidade dos contratos foi 51.592 euros, menos 32 euros que no mês anterior.

Para o subconjunto dos contratos celebrados nos últimos três meses, a média do capital em dívida aumentou, entre julho e agosto, de 92 052 euros para 92 714 euros (subida de 662 euros).

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