“Não podemos permitir a um terceiro país ter acesso e direitos de ‘passaporte’ aos mercados de serviços financeiros na Europa, se ao mesmo tempo lhe permitirmos desviar-se dos requisitos bancários, regras de proteção dos consumidores ou do que seja”, afirmou Dijsselbloem na Comissão de Assuntos Económicos e Financeiros do Parlamento Europeu.

“Sendo muito francos, não podemos permitir que o centro financeiro da zona euro e da Europa esteja fora desta e que tome o seu próprio caminho em termos de regras e requisitos, simplesmente não podemos deixar que isso aconteça”, sublinhou.

Dijsselbloem declarou-se um “grande admirador” do Reino Unido e recordou que a Holanda é um dos principais sócios comerciais do Reino Unido.

O presidente do Eurogrupo defendeu que o ‘Brexit’ (saída do Reino Unido da União Europeia) terá um impacto negativo na economia britânica e considerou que os efeitos já se estão a refletir só pela incerteza sobre como serão as relações entre o país e a União Europeia.

Dijsselbloem indicou que a opção “preferida” seria que o Reino Unido “aceitasse completamente todas as regras e requisitos atuais em vigor”.

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