Em comunicado, os deputados socialistas Ricardo Leão, Susana amador, Diogo Leão e Vitalino Canas "lembram que o Governo, em particular o ministro da Economia, tem-se pautado por uma política de proximidade e de acompanhamento constante do tecido empresarial, dando como exemplo o esforço do governante em manter os 500 postos de trabalho quando se deu a transição da unidade fabril Triumph para a Têxtil Gramax Internacional, colocando um fim no perigo real de a unidade encerrar".

Contudo, "os deputados tiveram conhecimento, através dos trabalhadores e sindicato representante do setor, de que a administração da Têxtil Gramax Internacional alega não ter carteira de clientes para fazer face aos custos existentes", encontrando-se "muitos dos funcionários" em casa há já algum tempo por não existir fluxo de trabalho, referem.

Perante esta informação, os deputados "questionaram ao ministro da Economia quais as medidas que podem ser adotadas para evitar a redução destes postos de trabalho" e que "medidas de apoio a esta unidade fabril podem ser desenvolvidas, utilizando todos os mecanismos de apoio estatal, para inverter esta realidade".

Em 22 de novembro, a Câmara Municipal de Loures aprovou uma moção onde pretendia constestar, junto do Governo, a intenção da empresa de têxtil TGI - Gramax vir a despedir 150 trabalhadores, no âmbito de uma reestruturação interna.

O documento foi aprovado por maioria absoluta pelo executivo municipal liderado pelo comunista Bernardino Soares.

A TGI-Gramax, que está sediada na freguesia de Sacavém, concelho de Loures (distrito de Lisboa), tinha adquirido no início de 2017 uma fábrica da Triumph (marca alemã de roupa interior feminina) e emprega, atualmente, 463 trabalhadores.

A Lusa tentou contactar a empresa, mas até ao momento não foi possível.

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