Um total de 890 voos, incluindo de longo curso, não vão descolar hoje, afetando cerca de 98.000 passageiros, informou a Lufthansa, que elaborou um plano de voo para tentar limitar as repercussões da paragem dos seus pilotos.

Depois de uma pausa no domingo e na segunda-feira, os pilotos recomeçaram a greve, a pedido do sindicato Cockpit, que leva a cabo a 15.ª paralisação desde 2014.

No total, os seis dias de greve desde a última quarta-feira resultaram na anulação de 4.461 voos, segundo uma contagem da Lufthansa.

O diferendo entre o sindicato e a administração da Lufthansa prolonga-se desde abril de 2014.

O sindicato aponta que não houve aumentos salariais nos últimos cinco anos, quando a empresa regista lucros e exige uma valorização salarial com efeitos retroativos e correspondente em média a 3,66% por ano.

A Lufthansa rejeita categoricamente a reivindicação e afirma que os seus pilotos ganham mais do que os da concorrência.

Na sexta-feira, o grupo propôs o pagamento de um prémio representando 1,8 meses de salário para compensar a ausência de atualização salarial desde 2012 e avançou ainda com a proposta de um aumento salarial de 4,4% em dois anos, o que o Cockpit recusou.

As outras companhias do grupo Lufthansa — Eurowings, Swiss, Austrian Airlines e Brussel Airlines — não estão abrangidas por esta greve e operam os seus voos conforme previsto.

Até à manhã de hoje, nenhum apelo à greve foi lançado para quinta-feira.

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