Segundo a autarquia, o complexo empresarial vai receber a Sonae, a Bricodis e a McDonalds, mas é a instalação da Nestlé que vai ser responsável pelo maior número de empregos (1.200 postos de trabalho, sendo que, numa primeira fase do projeto, serão 600).

O investimento privado será de 50 milhões de euros e a primeira fase da obra deverá estar concluída em 2019.

O projeto prevê ainda a criação de zonas comerciais, residências universitárias e um gimnodesportivo.

O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, garantiu que toda a intervenção será feita mantendo ou reduzindo a área construída atualmente.

“É bom que fique claro: não vai haver mais construção. Até podemos chegar ao fim e ter uma redução da área construída”, frisou.

Além disso, acrescentou, a criação de emprego é uma das apostas e sublinhou que a Legrand Elétrica não vai sair do concelho, mas será relocalizada no interior de Cascais.

O projeto urbanístico visa a recuperação das instalações fabris da Legrand e passa também por uma intervenção na Quinta da Alagoa, onde se pretende “recuperar os espaços verdes, requalificar as construções em ruínas, dando-lhes usos culturais, nomeadamente um pequeno auditório e a reconversão de vias de acesso”.

O investimento será feito pela Telhabel e, para o seu administrador, Fernando Gonçalves, trata-se de uma “nova centralidade e de uma nova dinâmica” para Carcavelos e Cascais, prometendo que a intervenção “manterá a identidade e os traços da fábrica atual, dando-lhe modernidade que os novos usos impõem”.

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