Mike Pence falava numa reunião com representantes da Câmara do Comércio dos Estados Unidos na Coreia do Sul, antes de partir para o Japão, a segunda etapa da viagem de 10 dias à região da Ásia Pacífico.

O vice-presidente elogiou as boas relações económicas entre os dois países, mas sublinhou a necessidade de honestidade “na altura de assinalar onde falha a relação comercial”, destacando o crescente défice norte-americano e o que considerou ser um excesso de impedimentos no acesso ao mercado sul-coreano.

“As nossas empresas continuam a enfrentar demasiadas barreiras para entrar, o que desequilibra o campo de jogo para os trabalhadores norte-americanos”, afirmou.

Pence assinalou que é necessário “equilibrar o terreno” e assegurou que Washington vai trabalhar com Seul para reformar o tratado de comércio livre.

O défice norte-americano com a Coreia do Sul em 2016 foi de 27.666 milhões de dólares (cerca de 25.990 milhões de euros).

O valor é o dobro do de 2011, ano anterior à assinatura do tratado.

Desde que tomou posse em janeiro, o Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou que ia reformular as políticas comerciais da primeira economia do mundo, sob o slogan “America First” (“América Primeiro”).

Além de abandonar o Acordo de Associação Transpacífico (TPP), considerado o maior tratado de comércio livre do mundo, Washington criticou vários acordos comerciais com países asiáticos, como a China, Japão e Coreia do Sul.

Para a administração norte-americana, estes países ajudam a desvalorizar artificialmente as suas moedas para obterem vantagens competitivas em relação aos Estados Unidos.

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