Biden volta às raízes irlandesas para celebrar a paz
Edição por Alexandra Antunes
O presidente norte-americano, Joe Biden, chega hoje a Belfast para assinalar "o tremendo progresso" desde a assinatura do Acordo de paz da Sexta-feira Santa na Irlanda do Norte, há 25 anos, sob mediação de Washington.
Biden, que é de ascendência irlandesa, seguirá depois para a República da Irlanda, onde ficará até 14 de abril.
O acordo pôs fim ao conflito sangrento entre os partidários da manutenção do território no Reino Unido (protestantes unionistas) e os defensores da reunificação das duas Irlandas (católicos republicanos) que causou cerca de 3.500 mortos e 40.000 feridos.
O chefe de Estado norte-americano – que chega um dia depois da data do aniversário, 10 de abril – indicou que esta visita pretende também sublinhar a prontidão dos Estados Unidos para apoiar o potencial económico da Irlanda do Norte.
Mas as crises naquele território não ficaram encerradas no passado. Um quarto de século depois, a Irlanda do Norte enfrenta uma grave crise política. As instituições do país estão bloqueadas há mais de um ano por divergências vinculadas à saída do Reino Unido da União Europeia.
Alguns incidentes foram registados na segunda-feira na cidade fronteiriça de Londonderry, quando jovens encapuzados lançaram bombas incendiárias contra viaturas da polícia.
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, deseja aproveitar o aniversário do acordo para obter o desbloqueio institucional e usará a visita de Biden "para celebrar os êxitos da Irlanda do Norte, além de estimular investimentos a longo prazo", de acordo com Downing Street.
Não é costume o presidente dos Estados Unidos dedicar quatro dias a uma mesma ilha europeia: Biden desembarca em Belfast nesta terça-feira, para iniciar um dia e meio na Irlanda do Norte; depois, está até à noite de sexta-feira a sul, na República da Irlanda. Continuar a ler
Muitos podem até questionar se é realmente necessário contratar alguém para gerir as informações digitais após a morte. No entanto, a verdade é que a nossa vida digital está cada vez mais complexa, e pode ser difícil para os nossos entes queridos aceder e organizar de forma fácil e segura. Continuar a ler