A informação foi hoje avançada pelo ministro da Saúde de Angola, Luís Gomes Sambo, num ato alusivo ao Dia Mundial de Luta contra a Malária.

Luís Gomes Sambo referiu que além da grande campanha de distribuição de redes mosquiteiras estão assegurados os meios de diagnóstico e tratamento para todo o país, bem como os meios para a investigação operacional.

Segundo o ministro, Angola registou este ano uma redução do número de casos de malária, contudo na província do Cunene, região que acolheu o ato de celebração da data, houve um aumento da doença.

"Este ano a província do Cunene teve chuvas intensas, com cheias que favoreceram o aumento da população de mosquitos transmissores de parasita da malária. Este ano o número de casos de malária em Angola diminuiu, contudo, nesta província do Cunene registamos um aumento de casos", referiu.

Por sua vez, o ministro da Saúde da Namíbia, Bernard Haufiku, defendeu ações conjuntas entre os dois países no combate à malária.

A província do Cunene, no sul de Angola, faz fronteira com o norte da República da Namíbia.

Segundo o governante namibiano, os casos de malária aumentaram no ano em curso, no norte da Namíbia, daí a necessidade de os dois países estarem unidos na intensificação de ações para a sua redução, com a criação de mecanismos efetivos para o seu controlo e eliminação.

"Devemos intensificar as ações de sensibilização da população sobre métodos de prevenção, transmissão e sintomas da doença, bem como identificar e prestar mais atenção às crianças menores de cinco anos, mulheres grávidas e cidadãos de 60 anos, que são os mais atingidos pela malária", disse.

NME // JPF

Lusa/Fim