O cientista britânico surgiu perante uma audiência de centenas de pessoas que aplaudiram e tiraram fotografias, num evento em que Hawking falou da sua carreira e respondeu a perguntas sobre a possibilidade de existência de vida noutros planetas, o uso da tecnologia na educação e o impacto do 'brexit' no Reino Unido.

Hawking, de 75 anos, disse que a eleição do Presidente norte-americano Donald Trump faz parte de uma cadeia de "sucessos da extrema-direita" que vão ter implicações graves para o futuro da inovação científica.

"Com o 'brexit' e Trump (...) estamos a assistir a uma revolta global contra os especialistas", disse, naquela que foi a sua primeira aparição em Hong Kong desde 2006.

A viragem à direita surge numa altura em que o mundo enfrenta múltiplas crises ambientais, do aquecimento global à desflorestação, acrescentou.

"As respostas a estes problemas vão surgir da ciência e da tecnologia", disse.

Hawking sofre de esclerose lateral amiotrófica, uma doença neurodegenerativa que afeta os nervos que controlam os movimentos voluntários, que o deixou paralisado, só conseguindo comunicar através de um sintetizador de voz.

O evento foi organizado pela empresa de jogos chinesa NetDragon Websoft, em parceria com a ARHT Media, que cria hologramas digitais humanos de celebridades, incluindo o guru espiritual Deepak Chopra, o orador motivacional Tony Robbins e o 'rapper' The Notorious B.I.G.

A tecnologia que permite a um humano aparecer e interagir com audiências em múltiplas localizações em simultâneo está a expandir-se.

ISG//ISG

Lusa/fim

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