Em comunicado, Ban Ki-moon apela ao povo iraquiano para "rejeitar qualquer tentativa de estender o medo e minar a unidade do país", revelando-se "consternado com o desprezo absoluto da vida humana" demonstrado com este ataque.

Na nota, o secretário-geral das Nações Unidas pede ao governo iraquiano para que leve, "tanto quanto antes", os autores do crime a tribunal.

Um "carro-bomba" explodiu hoje numa zona comercial do centro de Bagdad, habitado maioritariamente por xiitas, tendo o ataque suicida sido atribuído ao grupo extremista sunita Estado Islâmico.

O atentado foi também condenado pelos Estados Unidos, que o classificaram como atroz.

"Continuamos unidos com o povo e o governo iraquianos nos nossos esforços concertados para destruir o Estado Islâmico", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Ned Price, em comunicado, acrescentando que ataques como este "só fortalecem" a determinação dos Estados Unidos de "apoiarem as forças de segurança iraquianas, à medida que continuam a recuperar o território frente aos 'jihadistas'".

O porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby, reiterou, por sua vez, que o 'jihadismo' radical não terá sucesso.

Reagindo ao atentado, o grupo xiita libanês Hezbollah referiu, em comunicado, que o ataque, ocorrido durante o mês sagrado muçulmano do Ramadão, é uma "nova expressão de ódio dos criminosos, que querem terminar com as sociedades árabes e islâmicas, com os seus patrimónios e os seus princípios".

Segundo a nota, "crimes atrozes aconteceram em momentos em que a organização terrorista Daesh [acrónimo árabe para Estado Islâmico] está a sofrer sucessivas derrotas no Iraque", pretendendo o grupo vingar-se, "atacando civis inocentes".

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