"Vai haver uma duplicação dos meios, 90 milhões de dólares nos próximos três anos. São muitos recursos que vamos focar na educação e na criação de infraestruturas", disse Olavo Correia.

O ministro falava aos jornalistas à margem da tomada de posse dos diretores gerais do Ministério das Finanças.

Olavo Correia explicou que se trata de "um empréstimo em condições excecionais" que irá financiar um conjunto de projetos no âmbito do programa de governação, prevendo-se também a sua aplicação na reestruturação de empresas públicas como a companhia de aviação TACV.

"É importante que reestruturemos as empresas públicas. Isso vai levar à assunção de encargos e temos os recursos necessários para o fazer com sucesso", disse, escusando-se a "entrar em pormenores" sobre a forma como esse dinheiro será usado na reestruturação da TACV.

"Estamos a trabalhar afincadamente para reestruturar a TACV e para privatizá-la. Estamos em condições de dizer que estamos mais perto de uma solução definitiva", acrescentou.

Escusando-se a avançar uma data para a privatização da companhia de aviação de bandeira, Olavo Correia reafirmou que o Governo está a trabalhar para que tal aconteça "no mais curto espaço de tempo".

Questionado sobre o alegado interesse do empresário macaense David Shaw na compra da companhia, Olavo Correia disse não querer entrar em pormenores sobre o assunto.

O anúncio do empréstimo do Banco Mundial surge na sequência da participação, na semana passada, de uma delegação do Ministério das Finanças, liderada por Olavo Correia, na assembleia da primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, em Washington, Estado Unidos da América.

CFF // EL

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