"Sim, iria", respondeu Carter numa entrevista divulgada hoje pelo jornal The New York Times, questionado sobre se aceitaria realizar essa missão em nome do atual Presidente, que criticou várias vezes o mandato do seu antecessor democrata.

Carter, que já esteve na Coreia do Norte, nomeadamente para interceder pela libertação de cidadãos norte-americanos, disse ter dado conta da sua disponibilidade ao conselheiro de segurança nacional de Trump, general HR McMaster.

O antigo Presidente norte-americano disse recear também "uma situação de crise" entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos.

"Ignoro as intenções [dos líderes norte-coreanos], mas eles querem salvar o regime. E sobrevalorizamos bastante a influência da China na Coreia do Norte, em particular sobre Kim Jong-Un. Que eu saiba, ele nunca foi à China", disse o 39.º Presidente dos Estados Unidos (1977-1981).

Em junho de 1994, Jimmy Carter fez uma viagem inédita à Coreia do Norte. Em outubro do mesmo ano, três meses após a morte de Kim Il-Sung a quem sucedeu o filho Kim Jong-Il, Pyongyang e Washington assinaram um acordo bilateral.

A Coreia do Norte comprometeu-se a congelar e desmantelar o seu programa nuclear militar em troca da construção de reatores civis.

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