A "ameaça" surge depois de o presidente norte-americano anunciar tarifas a cerca de 50 mil milhões de dólares em bens chineses, após uma investigação de sete meses concluir que a China roubou propriedade intelectual a empresas norte-americanas, exigindo transferência de tecnologia para entrarem no mercado chinês.

A agência de notícias chinesa Xinhua citou hoje a ligação telefónica com o vice-primeiro-ministro Liu He, a quem atribuiu a afirmação de que a China "está pronta e capaz de defender o seu interesse nacional, e espera que ambos os lados permaneçam racionais".

Liu He terá dito ao norte-americano Mnuchin, nessa ligação telefónica, que a ordem que o presidente Donald Trump assinou na quinta-feira viola as regras do comércio internacional, adianta a agência de notícias oficial Xinhua.

Na sexta-feira, o ministro chinês do Comércio, Gao Hucheng, anunciou sanções a mais de 120 produtos norte-americanos, desde aço a carne de porco ou soja, em resposta às tarifas a aplicar ao aço e alumínio, anunciadas anteriormente por Trump.

Na sexta-feira, vários agricultores americanos, desde produtores de suínos em Iowa a produtores de maçã no estado de Washington e produtores de vinho na Califórnia, expressaram o seu desapontamento por serem colocados pelo Presidente no meio de uma potencial guerra comercial com a China.

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