A constatação dos bispos católicos, com um pedido de intervenção urgente dirigido às autoridades, vem expresso no comunicado final apresentado hoje em conferência de imprensa, no final da segunda reunião ordinária da CEAST, que decorreu em Luanda de 11 a 18 de outubro.

De acordo com o porta-voz da CEAST, o bispo José Manuel Imbamba, além da falta de medicamentos nos hospitais, "continua a assistir-se em Angola a estagnação das obras públicas" e à "falta de serviços básicos como água, energia e transportes públicos".

A situação nos hospitais, nomeadamente com o desvio de material clínico, já foi alvo de crítica por parte do novo Presidente angolano, João Lourenço, que prometeu agir para travar estes constrangimentos no acesso à saúde em Angola.

"O aumento dos preços de materiais de construção e de outros produtos. Há ainda sinais de fome em algumas zonas do sul de Angola por escassez de chuva. Mantém-se a agressão ao meio ambiente através da desflorestação desenfreada em curso, pelo abate de árvores", sublinhou.

Em algumas capitais provinciais, segundo o bispo, está a crescer o número de doentes mentais jovens e os envenenamentos humanos também estão a aumentar: "Pedimos a intervenção urgente das autoridades policiais contra os fabricantes, comerciantes e fomentadores desses venenos que, pouco a pouco, vão perturbando a ordem social".

Quanto às ações da Igreja Católica, os bispos constataram que as dioceses continuam a caminhar com várias iniciativas e que "em virtude de algumas lacunas detetadas" foi feito o apelo aos párocos "para que dediquem maior atenção aos averbamentos e a todos assuntos que ao cartório dizem respeito".

DYAS // EL

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