Marcelo Rebelo de Sousa falava numa conferência de imprensa conjunta com o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, após um encontro a sós entre os dois, no palácio presidencial de Moçambique, em Maputo.

O chefe de Estado afirmou que se trata, "não de uma paragem definitiva, mas de uma mera suspensão" e salientou esse dado: "Faz toda a diferença haver um não da comunidade internacional que é duradouro e, por maioria de razão, definitivo, ou uma mera suspensão para efeitos de esclarecimento de situações".

Depois, acrescentou: "Posso dizer que já começámos a falar, e não só a falar: já se começou a trabalhar para criar condições para o futuro, e quanto mais próximo melhor, para que aquilo que agora ocorre seja rapidamente ultrapassado".

Na terça-feira, dois parceiros internacionais disseram à Lusa que o grupo de doadores do Orçamento do Estado de Moçambique tinha decidido suspender a ajuda internacional ao país, após a revelação de dívidas ocultadas nas contas públicas.

Um dos parceiros adiantou à Lusa que o Governo moçambicano está a par da decisão, apesar de esta não ter sido formalmente comunicada. A decisão só ganha caráter oficial quando for formalmente comunicada ao executivo pelo chamado G14, atualmente presidido por Portugal.

IEL // ZO

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