Segundo um comunicado de imprensa divulgado ao final da tarde de sexta-feira, citado pela agência Associated Press, Khalid Masood ensinou aquela língua na Arábia Saudita entre novembro de 2005 e novembro de 2006 e, depois, de abril de 2008 a abril de 2009.

A embaixada adiantou que Masood voltou ainda seis dias à Arábia Saudita em março de 2015, com um visto de trabalho.

Segundo a mesma fonte, o homem não estava referenciado pelos serviços de segurança nacionais e não tinha, no país, qualquer registo criminal.

Antes de adotar o nome de Masood, era conhecido por Adrian Elms e em Inglaterra tinha condenações criminais.

O ataque de quarta-feira foi atribuído pelas autoridades ao cidadão britânico de 52 anos, nascido em Kent (sudeste de Inglaterra) com o nome de Adrian Russel, que mudou para Khalid Masood quando se converteu ao islamismo.

Russel conduziu o automóvel a alta velocidade contra peões na ponte de Westminster, seguindo depois a pé para o parlamento, onde esfaqueou mortalmente um agente da polícia, sendo abatido pelas forças de segurança.

Além do polícia esfaqueado, três transeuntes morreram no ataque, que fez cerca de 50 feridos.

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