Cerca de 3.000 operacionais usavam aparelhos de deteção e cães para procurar sinais de vida numa área que antes tinha 62 casas e um hotel, informou a agência chinesa Xinhua.

A aldeia isolada de Xinmo foi atingida na madrugada de sábado (noite de sexta-feira em Lisboa) pela derrocada de parte de uma montanha localizada naquela província que faz fronteira com o Tibete.

As identidades dos 118 desaparecidos no incidente vão ser tornados públicos em breve, disse um responsável governamental à Xinhua.

O anterior balanço indicava que as equipas de resgate encontraram os corpos de seis vítimas.

A televisão pública chinesa CCTV transmitiu ao longo do dia de sábado em direto os trabalhos de resgate que envolvem civis, polícias, militares, bombeiros e socorristas.

Nesta época do ano são frequentes as chuvas torrenciais na China e é comum a ocorrência de inundações, derrocadas e outras catástrofes motivadas por fenómenos meteorológicos.

Nas províncias de Hunan e Hubei, no centro da China, as inundações provocadas pelas chuvas registadas nos últimos dois dias afetaram cerca de 466.500 pessoas e causaram pelo menos dois mortos, informou a agência noticiosa estatal Xinhua.

Meia centena de casas ruiu e mais de 9.000 pessoas tiveram de ser retiradas.

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