Segundo os 'media' locais, um casal francês encontrou os fragmentos na passada quarta-feira, dia 30 de março, e informou o gerente do hotel onde se encontravam da descoberta. E, mais tarde, reportaram a descoberta à polícia local.

O ministro dos Transportes da Austrália, Darren Chester, indicou que o governo da Malásia está a trabalhar com as autoridades das Maurícias com vista a ficar em posse dos destroços -- descritos como partes do interior do avião -- e tratar da sua análise".

"Os fragmentos são um item de interesse. Contudo, até que sejam analisados por peritos não é possível determinar a sua origem", afirmou o ministro, sem clarificar, porém, que país vai realizar o exame aos fragmentos encontrados na ilha Rodrigues.

A mais recente descoberta surge menos de duas semanas depois de as autoridades australianas e malaias terem dito que dois fragmentos encontrados em Moçambique "são quase de certeza do MH370".

O ministro dos Transportes malaio, Liow Tiong Lai, explicou que as dimensões, materiais e construção de dois fragmentos descobertos na costa moçambicana são conformes com as de um Boeing 777, e acrescentou que a pintura e as marcas correspondem às da companhia aérea da Malásia.

Referiu-se ainda, na altura, a um terceiro fragmento, que tem parte do símbolo da Rols Royce, fabricante dos motores da Boeing, e que foi descoberto na costa sul-africana, o qual pretendia levar para a Austrália, país que lidera a investigação ao desaparecimento do MH370.

O voo Kuala Lumpur-Pequim desapareceu a 08 de março de 2014, com 239 passageiros e tripulação a bordo.

Até agora ainda não se descobriu onde o avião caiu e apenas parte de uma asa do Boeing 777 foi recuperada de uma praia no Oceano Índico, na Ilha da Reunião, tendo sido definitivamente ligada ao MH370.

Especialistas, incluindo da Austrália e da Boeing, têm examinado, juntamente com uma equipa malaia, os dois pedaços encontrados no início do mês em Moçambique.

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