"As receitas do jogo são influenciadas por fatores internacionais mas, tendo em conta que a economia mundial não tem sofrido grandes mudanças, o Governo prevê que as receitas vão manter-se estáveis durante este ano e até registarão uma certa melhoria em relação ao nível de 2017", referiu um comunicado do Gabinete de Comunicação Social.

Tal vai suceder "desde que permaneça também inalterada a situação económica das regiões donde chegam os principais clientes do setor do jogo de Macau", de acordo com a mesma nota, que cita declarações de Lionel Leong, que fez ainda referência à influência da concorrência em regiões vizinhas.

O secretário para a Economia e Finanças disse também que estas condicionantes dificultam a tarefa de antevisão do desempenho do setor em Macau, defendendo, nesse sentido, que qualquer previsão menos científica da sua parte podia "causar um certo nível de agitação no mercado bolsista e ainda dar azo a especulações".

O Governo de Macau prevê que as receitas do jogo atinjam os 230.000 milhões de patacas (23.271 mil milhões de euros) em 2018, mas as estimativas oficiais tendem a ser conservadoras.

Os casinos de Macau fecharam 2017 com receitas de 265.743 milhões de patacas (27.010 milhões de euros).

Tratou-se de um aumento de 19,1% que veio, aliás, por termo a três anos consecutivos de contração. As receitas de jogo - principal motor da economia de Macau - caíram 3,3% em 2016, depois de uma quebra de 34,3% em 2015. Em 2014, tinham diminuído 2,6%.

DM (ISG) // VM

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