O assunto foi debatido na terça-feira em Conselho de Ministros que aprovou uma resolução de "atualização do recenseamento eleitoral no estrangeiro para a próxima eleição parlamentar", como refere um comunicado de hoje do executivo.

Antes das operações de recenseamento, o Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) vai promover uma campanha de divulgação pública, que "inclui a distribuição de informação sobre o recenseamento eleitoral no estrangeiro" destinado às comunidades timorenses.

Alcino Baris, presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) timorense, explicou à Lusa que o Governo pretende avaliar todas as condições associadas ao recenseamento nos outros países "antes de considerar estabelecer ou não um centro de votação" fora de Portugal ou da Austrália.

"O objetivo é começar a nova fase de recenseamento em maio e depois decidir finalmente onde teremos centro de votação", explicou Baris.

Pela primeira vez desde que Timor-Leste é independente, os timorenses que residiam na Austrália e em Portugal puderam votar nas eleições presidenciais do passado dia 20 de março.

Antes disso, a única vez em que timorenses fora de Timor-Leste puderam votar ocorreu no referendo de 30 de agosto de 1999, ou seja antes da restauração da independência, não tendo podido participar em qualquer dos atos eleitorais conduzidos desde aí.

Nas eleições presidenciais estavam recenseados para votar 886 eleitores na Austrália (228 em Darwin e 658 em Sydney) e 512 em Lisboa.

ASP // VM

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