"A única saída sustentável para a crise económica de Moçambique é aplicar uma muito maior transparência e responsabilidade nos empréstimos, garantir que qualquer ajustamento recai sobre aqueles que têm capacidade para pagar, e que Moçambique não fica apanhado numa dívida insustentável", lê-se num documento enviado à diretora-executiva do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde.

A missiva, impulsionada pela ONG britânica 'Campanha para o Jubileu da Dívida', mas assinado por dezenas de organizações moçambicanas e internacionais, defende um "conjunto de medidas que devem ser todas implementadas antes de o FMI retomar os empréstimos ao Governo de Moçambique", e que incluem, entre outras, a realização de uma auditoria e de uma análise de viabilidade económica das empresas públicas Proindicus, Ematum e MAM.